O Garoto Bombril, um case de sucesso.

Ele chegou com o seu jeitinho tímido e simples e conquistou as donas de casa por cerca 30 anos.

O garoto Bombril (Carlos Moreno), criado pelo publicitário Washington Olivetto na década de 70, enquanto trabalhava pela agência DPZ, é o garoto propaganda com o maior tempo de permanência no ar reconhecido pelo Guiness Book.

 

 

 

Carlos Moreno começou encenando um funcionário da Bombril que vinha ao ar ressaltar as qualidades dos produtos, indicando-os para as donas de casa. Depois, o personagem foi aderindo ao humor, se pondo em diversas situações engraçadas, muitas vezes aparecendo como uma personalidade famosa do momento, de políticos a cantoras e jogadores de futebol.

Sem dúvidas, essa foi uma aposta que deu certo. Até hoje muitos se recordam das propagandas da Bombril. Seu personagem (que se transformavam em outros personagens), foi o maior sucesso, contribuindo para que a Bombril se tornasse uma marca sinônimo de categoria, mostrando que o que é simples, mas bem feito sempre agrada.

 

Vamos relembrar alguns dos melhores momentos do Garoto Bombril?

 

 

Os amigos do Central Perk

É difícil encontrar alguém que não goste ou que pelos nunca tenha assistido a um episódio de Friends. Com seus personagens únicos e inesquecíveis, a sitcom (modelo de programa televiso que aborda temas cotidianos de forma satirizada e caricata, geralmente com episódios de 15 a 25 minutos) foi criada em 1994 pelos diretores David Crane e Marta Kauffman da NBC, EUA e durou 10 anos, nos quais foram produzidas 10 temporadas com 24 episódios cada.

 

 

Friends conta a história de 6 amigos (Mônica, Ross, Rachel, Phoebe, Joe e Chandler) que vivem na cidade de New York, cada um deles com uma personalidade diferente, porém quando estão juntos causam risadas na certa.

O sucesso de Friends se deve a maneira simples e engraçada em que são apresentadas as vidas de seus personagens, unidos pela amizade e também por relações amorosas, além disso, todos os críticos elogiarem os roteiros, sempre bem escritos.

 

 

A sitcom além de contar com um elenco maravilhoso (Jennifer Aniston, Lisa Kudrow, Courteney Cox, Matt Le Blanc, Matthew Perry e David Schwimmer), também teve a participação especial de grandes estrelas como Julia Roberts, Brad Pitt, Sean Penn, George Clooney, entre outros.

Sem dúvidas Friends pode ser considerada uma das sitcoms de maior sucesso já produzidas, muitos a colocam atrás apenas de Seinfeld. Friends já foi exibida em diversos países, sendo um sucesso em todos eles, prova disso é que a sitcom já acabou há quase dez anos, mas ainda cria fãs por todo o mundo.

 

 

 

Marketing de Guerrilha: Quem faz diferente, fica na mente.

Chamar a atenção das pessoas por meio da propaganda nunca foi uma tarefa fácil, principalmente agora onde somos submetidos a mais de 1600 anúncios publicitários por dia. O que fazer então num mercado cada vez mais concorrido, com pessoas com cada vez menos tempo para prestar atenção em propagandas?

Uma das alternativas é o que conhecemos como Marketing de Guerrilha (termo proveniente da guerrilha bélica), conceito criado por Jay Conrad Levinson:

“Prática de ações promocionais inusitadas, com o objetivo de gerar um boca a boca entre consumidores e na mídia, a um custo muito inferior ao que a publicidade, por exemplo, demandaria para atingir o mesmo público”.

O Marketing de Guerrilha tem como objetivo promover ações diferenciadas a um custo muito mais baixo do que o das propagandas em meios convencionais como TV, revista, rádio, etc, porém com o mesmo resultado, além disso, gera mídia espontânea, ou seja, os meios de comunicação e as pessoas são surpreendidos pelas ações e querem compartilhá-las com o seu público ou ciclo social. As ações de guerrilha costumam fazer muito sucesso na internet, principalmente nas redes sociais.

 

Veja a seguir algumas ações bem interessantes:

 

 

De coadjuvantes à astros

Eles são pequenos, engraçados, amarelos e atrapalhados. Quem são eles? Os Minions. Os pequenos personagens que surgiram como coadjuvantes no filme Meu Malvado Favorito roubaram a cena e conquistaram crianças e adultos com o seu jeitinho fofo de ser.

Os Minions, ajudantes do “malvado” Gru, foram criados pelo diretor francês Pierre Coffin. A princípio eles seriam monstros grandes e malvados, sem participação ativa na história, porém para aumentar a empatia do público o diretor decidiu que seria melhor que eles fossem pequenas criaturas amarelas e divertidas, que falam um idioma estranho (na verdade,o idioma falado por eles é uma mistura de vários idiomas, como francês e espanhol, juntando palavras com sons engraçados, mas que não fazem nenhum sentido) e adoram comer banana.

 

 

Essa mudança nos personagens trouxe um excelente resultados. Os Minions estão nos sapatos, nas roupas, viraram brinquedos, jogos, aplicativos para celulares e tablets e até atração de parque de diversões. Agora os pequeninos vão ganhar um filme próprio, com data de lançamento prevista para 2014.

Veja o que o diretor Coffin fala de sua criação em entrevista para a Revista Monet:

“Os Minions agradam tanto porque representam a criança levada dentro de todos nós. Por mais que eles tentem ajudar o chefe, sempre perdem o foco, fazendo brincadeiras idiotas ou brigando entre si”.

 

Assista um vídeo dessa turminha:

 

http://www.youtube.com/watch?v=fvxqnQmahTA

A publicidade polêmica da Benetton

A propaganda é algo que sempre dá o que falar, gera controversas e causa polêmica, mas nenhuma empresa causa tanto no cenário publicitário como a Benetton.

A Benetton é uma empresa de moda de origem italiana fundada por quatro irmãos na década de 60, cujo sobrenome deu origem a marca.

A pesar da qualidade de seus produtos, o que deu reconhecimento mundial a marca foram as suas campanhas publicitárias que trazem uma abordagem completamente diferente das outras marcas de roupa. Fugindo do tradicional, onde são sempre apresentadas modelos utilizando as marcas, a Benetton vai além, com suas campanhas que para muitos são uma critica à sociedade, mas para outros é só mais uma forma de chamar atenção e causar discórdia.

As campanhas da Benetton impactam ao público, fazem as pessoas refletirem sobre questões sociais como racismo, AIDS, homossexualismo, miséria, entre outros, não tendo apenas um fim comercial, mas também um fim social.

Durante muito tempo, o responsável por essas campanhas foi o fotografo Oliviero Toscani, que inclusive escreveu um livro intitulado A Publicidade é Um Cadáver Que Nos Sorri, no qual faz uma crítica à publicidade, incluindo o seu próprio trabalho para a Benetton.

Muitos criticam as campanhas da Benetton, outros, porém, as admiram pela sua abordagem completamente fora do clichê, por trazer uma nova perspectiva à sociedade, muitas vezes falsamente moralista que prega valores totalmente diferentes de suas atitudes. Sem sombras de dúvida a marca inovou e soube atingir um ponto fraco da sociedade, mostrando que a propaganda não é só uma ferramenta que gera consumo, mas também que pode mudar a sociedade.

Veja algumas campanhas da Benetton abaixo:

 

 

Fonte: http://escoladecriacao.espm.br/2011/polemica-e-seducao-oliviero-toscani-e-as-campanhas-provocativas-da-benetton/

Dica de leitura: O Que a Vida Me Ensinou, de Washington Olivetto

Hoje a Neo traz a dica de um livro muito interessante e gostoso de ler não só para profissionais e estudantes de publicidade, mas para qualquer um que goste de boa biografia.

 

 

O Que a Vida Me Ensinou é uma série de livros desenvolvidos pelas editoras Versar e Saraiva, apresentando pequenas biografias de grandes personalidades brasileiras, uma delas conta um pouco da vida e da carreira do premiado publicitário Washington Olivetto.

“Lógico que eu preferia ser o Mick Jagger ou o artilheiro da seleção brasileira, mas não tinha grande talento para o rock e nem para o futebol. Então precisava achar o meu caminho. E a publicidade era um norte”.

 

 

De uma maneira clara e muito divertida, Olivetto conta detalhes desde sua infância até o seu sucesso profissional, mostrando o que a vida lhe ensinou e nos ensinando muitas coisas também.

“Sem invenções, comecei a trabalhar por três fatores. Primeiro, porque tinha vergonha de viver de mesada, ainda mais por saber que meus pais faziam um tremendo sacrifício para me sustentar. Em segundo lugar, porque minha tia bem-sucedida, muito generosa, não tinha qualquer obrigação de arcar com os meus gastos. O terceiro motivo é bem prosaico: o interesse por mulher. Isso porque não bastava eu ter dinheiro para ir aos lugares. Era necessário que fosse visto como um cara que tinha um trabalho. Portanto, a ideia de independência era muito sedutora”.

Sem dúvida, O Que a Vida Me Ensinou, traz grandes lições e também é um grande estimulo para quem busca seu espaço no mercado publicitário, pois não é nada fácil conquistar o seu lugarzinho no mercado, mas conhecer a trajetória de grandes mestres, como Washington Olivetto faz toda a diferença, inspira e dá força para buscar a realização de grandes sonhos.

 

“O sucesso sempre depende de disciplina, dedicação e algum talento. Mas também da escolha do lugar certo, no tempo certo. Afinal, somos resultado das ondas que estamos surfando”.

 

 

 

A evolução do receptor na era digital

O surgimento da internet mudou completamente o modo de lidar com a informação, tanto para o receptor, quanto para o emissor. O modelo tradicional de comunicação linear desenvolvido por lasswell, onde a mensagem era transmitida em único sentido, ou seja, ia do emissor para o receptor sem retorno, não existe mais no mundo da comunicação.

Antes o receptor era passivo, recebia a mensagem e não tinha meios de dar um feedback ao seu emissor. O teórico responsável por introduzir o conceito de feedback no modelo de comunicação foi Melvin de Fleur, tornando o Sistema Linear de Shannon, um sistema circular.

Hoje esse fenômeno está cada vez mais forte, através das redes sociais, os telespectadores não assistem mais a um programa de TV passivamente, eles expressam suas opiniões, compartilham esse conteúdo com seus amigos, participam de votações, etc.

O receptor ganhou voz, tornou-se também um emissor e a internet o seu principal canal de informação, possibilitando interagir com outras pessoas com pensamentos semelhantes. Os grandes meios de comunicação não são mais detentores da informação (Gatekeeper), pessoas comuns têm acessos as mais variadas informações e são capazes de influenciar outras pessoas.